Quando Katherine Heigl adoptou Naleigh, a menina de 10 meses da Coreia, esperava que o laço entre mãe e filha fosse forte e imediato, mas tal não aconteceu.
"As pessoas estão sempre a falar daquele laço tão forte entre mãe e filha, aquela ligação mágica...mas nós não tínhamos isso", confessou a actriz em entrevista ao diário alemão Bild am Sonntag.
Heigl descreve os primeiros dias com Naleigh como "os mais dificeis da minha vida. Tive que lutar loucamente para que a minha filha me aceitasse como mãe. A rejeição dela quase acabou comigo". O sofrimento tornou-se de tal forma insuportável que a actriz diz que se refugiou no trabalho, agarrando "projectos atrás de projectos", o que tornou tudo muito mais complicado. "Quando me apercebi do que estava a fazer e de como isso estava a afectar o meu relacionamento com ela (Naleigh), cortei imediatamente no trabalho". Foi quando Katherine deixou Anatomia de Grey dedicando-se, inteiramente, ao cinema. "Assim tinha muito mais tempo para ela", explica a actriz.
Do outro lado estava o pai, Josh Kelley, marido de Katherine. "O laço entre os dois foi imediato. Inicialmente, culpei-me e comecei a achar que o problema era meu. Pensei que era má mãe! Levou algum tempo até que percebi que a desconfiança não era culpa minha. Era um processo natural e contínuo".
Hoje em dia, Katherine a filha Naleigh têm um laço muito forte e muito especial. Tão especial que Heigl quer viajar para a Coreia para que a filha conheça as suas origens.
Sem comentários:
Enviar um comentário